Saudações kupektenhuamoum!
Regresso após uma semana de interregno, pautada por muito trabalho inútil, sem poder dar atenção ao que é verdadeiramente importante: o futebol mal jogado das quintas-à-noite. Faço aqui uma nota de penitência mas, o trabalho é mesmo viciante! Um gajo quer largar e não consegue.
Esta semana já dá e apesar de com um dia de atraso, vou tentar fazer uma abordagem isenta e jocosa do que foi um verdadeiro encontro de titãs!
Para variar um bocadinho, jogaram os coloridos, contra os esbranquiçados. A partir deste ponto, para podermos fazer um relato mais fiel ao que se passou, iremos referir-nos aos esbranquiçados como esbranquilhados.
Coloridos: TóZé, Carlos, Puto, Nuno T, McDade e Nuno R.
Esbranquilhados: Filipe, Tiago, Ricardo, Cláudio e Zé.
Será também importante referir que o resultado fixou-se num equilibrado 4-3 (ou 5-4), ou eventualmente 5-3 para os coloridos.
Tal como nos grandes jogos, o segredo para esta vitória dos coloridos teve início nos balneários. Efectivamente, Cláudio e Tiago, chegando muito mais cedo que os restantes atletas, sofreram um desgaste terrível de pelo menos 15 minutos a chutar a bola um para o outro, entre os bancos e os chuveiros. Evidentemente, entraram já cansados na partida. Igualmente constatou-se que a equipa dos coloridos chegou toda junta em cima da hora, certamente após planear pormenorizadamente toda a táctica para o jogo.
Quanto ao jogo em si, cheio de momentos electrizantes, começou com um ligeiro ascendente dos esbranquilhados. Melhores, ao nível defensivo e na troca de bola. Após a chegada de TóZé, o guarda-redes que assumiu o papel de organizador de jogo e concretizador, o vento mudou de feição (que o diga a camisola de Ricardo).
Ainda no início da partida, quando alguns sentiam a falta da presença física de JP e do impetuosismo de Pedro, Tiago assumiu o papel de caceteiro-mor, traulitando com perícia McDade, que até esse momento parecia ser o jogador com maior discernimento dos coloridos. A partir desse ponto, e após ter apanhado as peças, McDade esteve muito menos interventivo. Cumprida a sua função, Tiago relegou-se a si próprio para mero destruidor de jogo (tanto para um lado, como para o outro).
Os guarda-redes estiveram bem e, apesar de algumas jogadas de baliza aberta, conseguiram manter as balizas fracamente invioladas.
Será importante referir alguns aspectos importantes, de cariz tecnico-táctico, que foram/são preponderantes:
- Parece-me importante avisar o Ricardo que se deve mijar sempre de costas para o vento;
- Será também útil indagar acerca da vida amorosa/estado emocional de Nuno T, principalmente após a sua reacção ao ver a sua bola pela primeira vez em duas semanas (sinceramente, deu-me vontade de sair do balneário para lhe dar alguma privacidade);
- Será também importante avisar o Carlos para a necessidade de não aplicar nos jogos as estratégias aprendidas no "TRAVIAN". Convenhamos que, apesar do campo de batalha ser semelhante, os objectivos são ligeiramente diferentes. Termos como aniquilar e pilhar, podem ser centro de alguma polémica por parte da entidade organizadora das quintas-feiras...;
- Será também importante referir a Tiago que não é necessário, na defesa, fintar os avançados das equipa contrária, embora seja compreensível que aqui haja uma importante causa testosterónica;
- Para finalizar, gostei da exibição de Filipe, pois fez-me lembrar um personagem da banda desenhada muito do meu agrado - o Biquinho. Lembram-se? O sobrinho do Peninha? Claro que agora o Biquinho cresceu e transformou-se no BIQUEIRO!
Abraços kupektenhuamoum!
P. S.- Acho que não há dúvidas que o Homem do Jogo foi o João Pedro...
