sexta-feira, maio 30, 2008

Jogo estranho...

Saudações kupektenhuamoum!

Estranho é a palavra que fica do jogo de ontem. Não foi a primeira vez que jogámos com 9. Cinco para um lado, quatro para o outro. Normalmente a coisa equilibra porque os cinco facilitam e os quatro correm como se a dose diária de cerveja disso dependesse. Ontem foi exactamente o oposto. Apesar da displicência de Carlos, que em cada três passes falhava quatro, nada conseguiu contrariar o forte desequilíbrio sentido entre as duas equipas.

Jogaram pelos CLARINHOS COITADINHOS: Ricardo (lesionado e a contas com o Secretariado de Exames que, apesar de não parecer, desgasta animicamente), Pedro (levou com duas bolas nos tomates e passou o resto do jogo a tentar levar com a terceira), André (apático, lento, demasiado pensativo e, arrisco-me a dizer, com um quê de Chopin na tristeza do seu futebol) e Zé Quaresmita (apesar de ter conseguido soltar a bola mais vezes, continua revelar fragilidades no aspecto defensivo e alguma passividade na transição ataque/defesa).

Jogaram pelos COLORIDOS AIROSOS (este adjectivo em referência ao bonito e estiloso golo marcado por Cláudio, qual bailarina do Ballet Russo): Carlos (repentista, com futebol alegre, só conseguiu fazer passes correctos para a equipa colorida quando jogou pelos clarinhos), Tiago (um início atabalhoado, com uma bola nas vesículas seminais de Pedro, mas depois com exibição segura marcando vários golos plenos de oportunidade), Nuno R (envolvido frequentemente em processos ofensivos, nunca deixou de auxiliar a defesa quando necessário, incansável), Mário (foi o saco de pancada de serviço, fartou-se de levar cacetada, dos pés à cabeça) e Cláudio (forte no contacto homem-a-homem, possante e seguro nafase final do jogo quando alinhou a guarda-redes com a sua equipa reduzida a 4 elementos).
Mas a estranheza do jogo espelhou-se também em situações que não são muito habituais:
  • Desde o início do jogo que o barulho da chuva a cair era insurdecedor, qual claque dos Diabos Vermelhos quando o Porto sofre um golo. André, na baliza, deixou escapar uma bola pelas mãos dizendo: "não pensei que estivesse molhada..." Homem! Overdose de scones? Então, estaria como?
  • Também a bola parecia querer estranhar o espetáculo. Batia nos postes, batia nas pernas, batia nos trlimtimtim e, quando entrava, era na baliza dos CLARINHOS;
  • André não parou nenhuma vez o jogo para mudar a bola;
  • Pedro não lesionou ninguém.
Após o jogo, durante a confraternização no balneário, alguns atletas eram da opinião que o Filipe, por não ter avisado a tempo, merecia um schlog. No entanto, ninguém se ofereceu para executar o castigo.
Pedro e Carlos foram vistos a dirigir-se de forma suspeita para o turco, de onde voltaram com a felicidade estampada no rosto...

Administrador postando durante o jogo...

Nada mais havendo a tratar, abraço kupektenhuamoum.

P.S. Para a semana é dia de pagamento. Por segurança, tragam 15 euros!

2 comentários:

disse...

Linda descrição do jogo...
Só tenho uma pergunta. Que raio é um "schlog" ??? Doi muito? Tadinho do maridão!!! lol

JOKAS de uma admiradora doentinha!

McDade disse...

Há que pôr aguns pontos de correcção nesta crónica:
1. o jogo foi desiquilibrado não pela pouca capacidade anímica da equipa com menos jogadores, mas pela dificil combinação de qualidades dos mesmos. Necessitariam de um estágio numa cidade qq do interior durante uma semana para terem o "introsamento";

2. a bola não foi mudada a meio do jogo, apesar de algumas sugestões terem sido feitas; a bola de facto fez um numero de pinball impressionante. Dava gosto de ficar a ve-la percorrer combinações de ressaltos sucessivos de partir os rins.

3. Só começou a chover após os primeiros 15 minutos de jogo. No inicio fui guarda-redes a seco e da segunda vez apanhei o inicio da chuva...

4. Resumindo: faltou-nos o Filipe

Até logo!