quinta-feira, maio 15, 2008

Olhá trivela fresquinhaaa!

Saudações kupektenhuamoum!
Começo a crónica de hoje com um poema do célebre poeta desconhecido.


Melhor que jogar no SOCCER
É chutar só de trivela
Podes chutar à vontade
Desde que não leve com ela...

Fica, já agora, o desafio: por cada comentário a este post, deixem um poema!
Vamos então ao jogo jogado!
A tarde caiu solarenga. Temperaturas amenas e humidade relativa de alguns por cento receberam de braços abertos os valorosos atletas que ao famoso recinto powersocceriano se deslocaram para enobrecer o relvado com os seus dotes artísticos. As redes adejavam ao vento enquanto as equipas aqueciam os músculos, preparando-se para a contenda.
De um lado, os CLARINETES. Camisolas brancas, calções sortidos e muita alegria no olhar. Nuno F, Ricardo, Tiago, Cláudio e Nuno T, eram as suas graças.
Do outro lado, os ESCURINHOS TRAULITEIROS, de forma abreviada, ETs. Carlos, Pedro, Zé, Mário e João contemplavam o horizonte, franzindo o sobrolho perante a magnificência apocalíptica dos adversários.
A multidão foi ao rubro quando Mário entrou em campo e foi logo recebido pela primeira trivela oficial do jogo. Tiago, com um movimento gracioso, colocou o esférico no centro de gravidade estomacal do atleta. Mário abanou mas não caiu, perante o cumprimento espontâneo do adversário. Sorriu com esperança e pronunciou entre-dentes uma nota sábia de receptividade e amizade.
O resultado foi sempre equilibrado, com pendor quase sempre para a equipa dos ETs, espelhado no resultado final de 5-4. Ressalvam-se as defesas impossíveis de João (e, porque não, também os seus inventanços...) e os comentários jocosos e cáusticos de Nuno F que tentava a todo o custo incutir uma motivação filosoficamente defensiva numa equipa que raiava o desmembramento caótico. Tempo ainda para referir uma nova invenção, que poderá ser útil na medicina veterinária: o castramento por trivela. Aconteceu já perto do fim quando Tiago se lembrou que ainda não havia cumprimentado de forma efectiva o seu amigo Carlos. Vai daí, trivela nas gónadas. Carlos, desta feita, não teve a mesma pujança física que o seu colega de equipa, optando por descrever um movimento descendente de belo efeito a 90 graus em direcção à Mãe-Terra. Referiu, num termo de calão que provavelmente esncontrará a sua definição no Urban Dictionary, o seu órgão genital externo que ainda restava, provavelmente num misto de incredulidade e expectativa. Afirmou ainda que pretendia permanecer mais um pouco naquela confortável posição pois ainda lhe restavam alguns astros da galáxia de Andrómeda para contemplar e os seus olhos ainda não se tinham adaptado à luz feérica dos erectos focos de halogénio. (Aqui será fundamental que o autor peça desculpa a Carlos pelo inadvertido uso da palavra utilizada para classificar os focos de halogénio, pedaço de vocabulário que Carlos dificilmente conseguirá aplicar nos próximos tempos)
Amigos, amigos, porrada à parte, foi este o clima que se viveu no balneário, onde os jogadores encontraram o conforto e turco de que necessitavam...

Quanto às contas:


As melhoras e rápidas recuperações para a grande D. Graça e para a menina dos olhos do Filipe. Muita força de toda a equipa!

Um abraço amigo!

2 comentários:

Carlos disse...

raurhparhaprskdfkd... é só o que tenho a dizer por ter levado com a tua trêsbelas!

Mesmo a jogar com uns xinelos emprestados foram marcados grandes golos!

Tiago, porque não te dedicas à escrita e deixas o futebol ? Não ganho para Hirudoid a jogar contigo... mais valia continuares na onda dos postes..

Bom fim de semana.
CBW

disse...

A "menina dos olhos do Filipe" agradece e dá saudações Kup...xpto, etc...e tal a toda a equipa!
JOKAS ISABEL